Retrocesso ambiental
Quando a gente pensa que novas leis virão para frear os danos ao meio ambiente, a Alesc e o Governo do Estado conseguem piorar os cuidados com a natureza.
No calar do ano a Alesc aprovou mudanças absurdas no código ambiental catarinense e o governador Carlos Moisés, preocupado com sua reeleição e o apoio dos deputados e deputadas, sancionou este retrocesso.
Polícia Militar AMBIENTAL não poderá mais multar quem comete crimes a natureza, agora fica por conta da baixa fiscalização do IMA.
As intervenções em áreas de preservação permanente foram facilitadas, com a possibilidade de obter licenças sem fiscalização prévia. Até a possibilidade do corte de Araucária entrou no pacote, entre outros “assassinatos”.
Diversas entidades e técnicos do próprio governo foram contrários a essas mudanças, mas Moisés ignorou. Carinho aos deputados sim, ao meio ambiente não.
Quando acontece uma tragédia ambiental, é unânime o discurso de que as coisas pioram em razão da destruição do meio ambiente, que precisamos preservar, que o verão está mais quente, o inverno mais frio, as chuvas mais fortes, a seca destruindo lavouras. Mas são discursos dá boca pra fora. Os interesses econômicos sempre ganham a batalha. O desenvolvimento acima de tudo!
Infelizmente é assim que pensam os deputados e o governador. Mas vale uma reeleição que a preservação.