Vereador na rua – Visitas nos Centros de Educação e Unidades de Saúde


CEM Albertina Krummel Maciel

Nossa andança por São José, com objetivo de conhecer e fiscalizar os órgão públicos, chegou ao sul do município, no bairro Fazenda Santo Antônio. Ali conhecemos de perto o CEM Albertina Krummel Maciel, a escola mais antiga da nossa rede municipal de ensino.

A escola, que tem como diretor o professor Arêas e Adjunta a professora Cris, atende 650 alunos da comunidade. Para esse trabalho, o CEM conta com 71 servidores docentes, mais 5 auxiliares de serviços gerais e 2 merendeiras. Hoje, estão sem zelador.

Possui 55 alunos com deficiência, com 13 professores com carga horária de 40h para atender esta demanda. A escola conta com um polo do AEE bem equipado e com uma profissional efetiva da rede.

O Albertina também conta com uma biblioteca, pequena em razão dos espaços da escola, mas muito bem organizado, com professoras readaptadas para o gerenciamento da biblioteca. Importante frisar que em SJ não temos a função bibliotecário. Inclusive, faremos uma Roda de Conversas no dia 22/08 na Câmara sobre este assunto.

Nas visitas que fazemos aos órgãos da prefeitura, um dos objetivos é apresentar à nossa população a realidade do sistema público de SJ, para que todos tenham conhecimento. Inclusive, a colaboração de cada um é fundamental para esses levantamentos.

A outra função de nossas fiscalizações, é levantar as demandas para poder reivindicar junto a Prefeitura as devidas melhorias.

O CEM Albertina é uma escola muito bem organizada, com uma importante participação da comunidade escolar. Mas precisa de algumas melhorias. Uma delas é a contratação de um zelador, como já citado anteriormente. Esse profissional é fundamental para a organização da entrada e saída de alunos, além de outras funções.

Também não tem vigia – uma promessa da administração após os acontecimentos de Blumenau.

Existe a necessidade do chamamento de um orientador educacional, porque a escola perdeu o que tinha em dezembro. A vaga está aberta e temos um edital de 2021 que possibilita a chamada.

Outra tecla que temos batido é a necessidade de coordenação pedagógica para todas as escolas e creches de SJ. Este cargo é FUNDAENTAL e precisa ser criado na rede.

Por fim, o Albertina é uma escola antiga, que foi se adaptando no decorrer da sua história seguindo o crescimento da população. Por isso, a administração precisa pensar a médio prazo a construção de uma nova escola, com mais espaço físico para atender mais e melhor os alunos e professores. As salas são pequenas, o refeitório é muito pequeno. No bairro, existe um terreno ao lado do CEI, que fica junto do ginásio da Fazenda e do posto de saúde. Ali abrigaria perfeitamente um novíssimo CEM Albertina, o que é fundamental para o futuro da região.

Se hoje o trabalho já é de excelência no Albertina, imagine com uma nova estrutura!

Com os 16 milhões do MindLab, material que foi comprado no final de 2022, seria possível construir uma bela escola!

#educação#sãojosé#fiscalização#andreguesser


CEI JULIA FRANCISCA
Chegamos na creche Julia Francisca, que fica na Forquilhinha. O CEI é dirigido pela diretora Fabiola, que nos apresentou a instituição.

O CEI atende 272 crianças, possui 8 salas – três com atendimento parcialmente integral, o berçário, G1 e G2. Essas diferenças entre os CEI’s se dão conforme as realidades locais.
No Júlia Francisca trabalham 54 servidores docentes, 8 terceirizados e 1 comissionado.
Temos 9 professores para os aluninhos especiais, que são um total de 18. A creche possui também um polo de Atendimento Educacional Especializado – AEE, fundamental para o aprimoramento dessas crianças.

Importante frisar, mais uma vez, que as professoras do ensino especial que trabalham em salas de aula são todas ACT’s, não existe essa função efetiva na rede, apenas em alguns polos de AEE. O trabalho feito pelo ACT é tão importante quanto dos efetivos e sem eles os CEI’s e escolas não dariam conta da demanda. Mas, abrir concurso é fundamental para que tenhamos a continuidade e essa relação é importantíssima para a criança.
A realidade de hoje nos apresenta um número crescente de alunos especiais, por isso ter este cargo na rede se torna fundamental.

Outro ponto que pudemos verificar no Julia e que também temos encontrado nos outros CEI’s, inclusive já falamos da tribuna, é a falta de coordenação pedagógica, essa função é primordial para o planejamento das creches e no apoio às diretoras.

Demandas como a falta do vigilante, conserto do portão, muro e ampliação das grades para segurança, também encaminharemos através da indicação à Prefeitura.

Não fizemos fotos a pedido, mas tivemos acesso a toda a creche.🙌

#educação#ceis#saojose#andreguesser


CRECHE FORQUILHINA

Estivemos em visita ao CEI Nossa Senhora de Fátima, na Forquilhinha. Fomos recebidos pela diretora Keila, que assumiu a creche este ano. Tivemos a oportunidade de conhecer toda a estrutura e conversar com algumas servidoras.

O CEI atende 275 crianças, do berçário ao G5. Conta com 65 servidores docentes e 9 terceirizados. Como em outras creches, ainda não possuem um vigilante, conforme plano de ação divulgado pela secretaria de educação.

Das 11 salas da instituição, 6 atendem parcialmente em período integral. Importante salientar que a creche tem 11 salas, o maior número da rede, mas são espaços pequenos, muitas delas não comportam o número de crianças que atendem.

Para a educação especial temos 5 professoras, que atendem 13 crianças.

O CEI Nossa Senhora de Fátima é um dos mais antigos de São José e precisa urgentemente de reestruturação. Fica numa região bastante populosa e sua melhoria e ampliação se faz necessário. Hoje, temos novos padrões de creches que melhor atendem as crianças e os servidores, com mais qualidade e capacidade educacional. Além de construir novos locais, precisamos revitalizar os mais antigos.

Na visita identificamos algumas demandas necessárias, as quais encaminharemos ao poder executivo, como a colocação de tapetes e novos armários nas salas, que foram perdidos na enchente de dezembro passado.

Outro ponto fundamental é a criação de coordenação pedagógica, que não tem. Essa função é necessária no auxílio dos trabalhos da direção, como também um secretário escolar.

Como sempre tenho dito, as necessidade das creches, escolas, postos, etc, são de conhecimento dos servidores, por isso escutá-los é o melhor caminho.

p.s. não fizemos fotos a pedido.


CRECHE TARUMÃ

Essa semana visitamos mais algumas creches. Uma delas foi a do loteamento Tatumã, o CEI Izaltina Gomes da Silva.

Fomos maravilhosamente atendidos pela diretora Roseli, que nos apresentou a estrutura e os números da instituição.

Possuem 6 salas e atendem 150 crianças, do berçário ao G5. Quase todas as turmas são em tempo integral. Para dar conta de toda a demanda, o CEI possui 30 servidores docentes e 6 terceirizados. Existem 2 professores para atender 7 alunos especiais.

A creche possui uma estrutura bem novinha e muito bem cuidada. Mesmo com um tamanho mais reduzido, consegue atender muito bem a comunidade local.

Conforme nos disse a diretora, a participação da comunidade tem sido importante para o trabalho na creche. É essa união que dá força à comunidade escolar. E quem ganha com isso são as crianças!


POSTO DE SAÚDE FORQUILHAS

Nesta terça-feira (20), visitamos o Posto de Saúde de Forquilhas. Batemos um papo com a enfermeira Cláudia, que nos apresentou a UBS.

O posto conta com aproximadamente 10 mil pessoas cadastradas, atendidas por duas equipes da família, cada uma com um médico, enfermeira, 2 técnicas de enfermagem, uma auxiliar e 4 agentes comunitárias de saúde.

Também possuem duas ginecologistas de 10h cada, mas que não supre a demanda em razão da carga horária, um dentista de 40h e um médico para emergências. Uma nova clínica geral de 20h está sendo chamado, segundo nos informaram.

A UBS de Forquilhas possui 20 anos. O atendimento é bastante humanizado, onde o objetivo é atender a todos que procuram o posto diariamente, sem dias para marcação de consulta. Cada demanda é analisada individualmente pelas enfermeiras que, caso não consigam atendimento para o mesmo dia, agendam para que tão logo o paciente seja atendido.

Pelo número de pessoas que são atendidas, já está na hora da ampliação de equipes, de duas para três, como preconiza o SUS. Também existe espaço físico para que, se necessário, seja ampliada a estrutura.

Uma demanda importante e que reivindicaremos à Prefeitura é a construção de um vestiário no consultório de enfermagem para as consultas preventivas. Os pacientes precisam desta privacidade.

Se você é usuário deste posto e tem alguma demanda que acha necessária, nos encaminhe via direct. Nossa intenção é cobrar para que o serviço público seja o melhor para a comunidade , sempre respeitando o servidor.


CEI SAN MARINO – NÃO FOMOS BARRADOS

Na tarde chuvosa desta quinta-feira(15) visitamos o CEI San Marino, em Forquilhas.

A creche foi inaugurada em 2020 e conta com uma estrutura bem novinha.

Possui 10 salas e atende 397 alunos, divididos em dois períodos. Não existe turma em tempo integral. Todo o trabalho é feito pelas mãos e cuidado de 58 servidores(as), entre professoras, auxiliares, administrativo e serviços gerais.

O San Marino possui um núcleo do AEE e 15 aluninhos com deficiência e 12 professoras para este cuidado especial.

Importante frisar que fomos atendidos pela diretora Lúcia, que nos apresentou toda a estrutura. Normalmente fazemos fotos ou vídeos, mas não fizemos porque nos pediram. E digo isso não como um problema, mas para registrar que isso é perfeitamente normal e aceitável, pois o mais importante é ter o acesso, conhecer e poder questionar.

Pelo que nos foi relatado, as reivindicações solicitadas à secretaria de educação têm sido atendidas. Mas deixo aberto através deste post que, caso exista alguma demanda que a comunidade ou servidor tenha a relatar, que nos procure, nos informe, só assim poderemos cobrar.

Por fim, estruturas como o CEI San Marino precisam ser replicadas em toda São José, em especial nas regiões que possuem creches sem estrutura adequada ou que nem creche tem.


CEI FREI ANTONIO – FILANTROPIA

A visita desta vez foi ao Centro de Educação Infantil Frei Antônio, Colônia Santana. A entidade filantrópica atende 203 crianças, a maioria em tempo integral. O trabalho é feito por de 31 profissionais.

As entidades filantrópicas na educação de São José realizam um trabalho muito bom. É um serviço público feito nos mesmos moldes da rede municipal, sendo um braço importante para que as crianças de SJ sejam atendidas.

Como já disse algumas vezes da tribuna, reforço que o caminho para suprir toda demanda de nossa cidade é a construção de novas creches e escolas públicas, com contratação de mais profissionais. Como nosso município não consegue atender o todo, as entidades filantrópicas (sem fins lucrativos) são FUNDAMENTAIS neste apoio à educação pública. Ampliar as parcerias podem ajudar a zerar a fila.

Importante frisar também que os recursos repassados pela prefeitura por aluno às entidades não é o suficiente para suprir todas as despesas. É algo que precisaria ser ampliado. Por isso as entidades, além de cuidarem muito bem de seus aluninhos, lutam diariamente em busca de mais recursos na rede privada para manter suas estruturas, para que não falte merenda a nenhuma criança.

Parabéns ao belo trabalho que a Zuca, Raquel e todas profissionais fazem o CEI Frei Antônio. Como é possível perceber nas imagens, temos um lugar lindo e muito bem cuidado, que dissipa carinho, amor e educação.


CEM VILSON KLEINUBING – ESCOLA LISBOA

A nossa caminhada chegou no CEM Vilson Kleinubing, em Forquilhas. Fomos recebidos pela diretora Bárbara e a Adjunta Jane, que nos apresentaram a escola.

Hoje o Vilson possui 1084 alunos, divididos em 36 turmas, que são regidas por 80 professores. 54 alunos são especiais, com um polo efetivo do AEE – Atendimento Educacional Especializado. Importante frisar que nem todas escolas possuem AEE, uma fundamental ferramenta para inclusão e aprendizado dessas crianças, que também possuem o direito de um professor auxiliar na sala.

Lá também fomos recebidos pelas meninas do serviço geral, que vendem simpatia e zelam muito pela escola. Inclusive nos passaram reivindicações.

O trabalho que a comunidade escolar faz no Vilson é exemplo pra rede e orgulho pra categoria.

Se hoje eles têm ar condicionado, azulejos nas paredes das salas, é por conta do empenho dos servidores e comunidade, que cuidam do CEM com muito esmero.

Valorizar e estruturar creches e escolas é garantir um futuro melhor pra quem vive em São José. Valorizar os servidores é valorizar as famílias daqui.


CEM SANTA ANA – NOVA ESCOLA JÁ!

Chegamos no CEM Santa Ana, que fica no bairro Colônia Santana. Fomos fomos recebidos pela diretora Yume, que nos apresentou a escola mais apertada de São José. A comunidade precisa urgentemente de um novo local e uma estrutura adequada.

Atualmente são atendidas 230 crianças, do 1° ao 9°, divididas em 8 salas por período. As salas são bem pequenas, algumas, inclusive, com pilares no meio, o que dificulta o trabalho. São 44 servidores na escola da Colônia, com um polo do AEE.

Parece que existe um projeto para a construção do novo CEM, em um terreno que fica atrás da creche municipal. Iremos à Secretaria de Educação buscar informações sobre o projeto.

Não temos dúvidas, muito menos a comunidade da Colônia Santana, da necessidade de uma nova estrutura. Alunos e professores trabalham literalmente numa “lata de sardinha”. É um prédio adaptado para a escola, mas que não apresenta nenhuma acessibilidade e qualidade à comunidade escolar. O trabalho é feitos com o maior esmero possível, mas limitado em razão da estrutura física precária. Muitos alunos acabam optando pela escola estadual da Colônia ou mesmo de São Pedro de Alcântara em razão da estrutura do prédio do CEM Santa Ana.

Mudar é preciso, investir, mais ainda!

A Colônia Santana precisa de uma nova escola, pra ontem!